Você sabe o que é reparo? Não, não, não, a gente não está falando de alguma coisa que quebrou e precisa ser consertada.
Quer dizer, também se trata disso, mas não dessa forma que você está imaginando. Calma, que vamos te explicar.
O reparo de driver na indústria automobilística, mais especificamente quando falamos sobre alto falantes, é uma peça que, junto com outras peças, faz parte do conjunto do núcleo do driver, responsável pela transmissão das frequências de som.
No artigo de hoje a gente vai te contar tudo sobre o reparo fenólico, reparo de titânio, ou simplesmente TI, principais diferenças entre os dois, e te ajudaremos a escolher o melhor para você. É só ficar na leitura até o final.
Sumário
Para que serve o reparo de driver?
Como falamos, o reparo (ou diafragma), é uma das peças que faz parte do sistema que compõe o núcleo do driver. Integrado por um imã, uma bobina e o diafragma.
A junção disso tudo ganha o nome de driver, e é capaz de fazer a conversão de sinais elétricos em ondas sonoras.
É uma peça muito importante nessa composição, pois quando acontece a queima da bobina ou de outra peça do driver, por exemplo, basta fazer a troca do diafragma para que o sistema volte a funcionar normalmente, sem precisar comprar um driver inteiro novo.
O reparo é feito do que?
Neste blog a gente vai tratar dos dois diafragmas possíveis de serem encontrados no mercado: o fenólico e o de titânio.
Eles têm aplicações diferentes, e particularidades específicas, cada um deles, a depender do objetivo do seu projeto.
Importante destacar que aqui na Permak, usamos os reparos HDI 320, modelo que transborda em qualidade.
Reparo fenólico
Está presente na maioria das cornetas e drivers por aí, devido ao seu preço mais baixo.
Foi desenvolvido para iniciar a resposta em frequências médias graves (por volta de 400 Hz), e atingir até as médias agudas (8kHz), e é por isso que nós dizemos que possui faixa de resposta melhor do que a do titânio.
O material do diafragma é uma membrana fina de resina fenólica, semelhante a uma madeira.
A bobina é desenvolvida com fios de cobre e, utilizam-se drivers de corte simples. Além disso, o diafragma fenólico pode ser usado em conjunto com capacitores.
Em razão da faixa de resposta mais limitada, o driver fenólico oferece uma vantagem que é o som mais encorpado e, pode ser utilizado juntamente com o Super Tweeter, para ampliar a resposta de frequência.
O Super Tweeter capta as frequências mais agudas, nas quais o fenólico não consegue chegar.
Reparo de titânio
Do outro lado temos o diafragma TI, mais reforçado do que o primeiro.
Responde em ampla faixa de frequência, maior do que o fenólico. Começa em frequências médias graves e chega até as frequências mais agudas (aproximadamente de 1200 Hz a 16 Khz).
O material deste diafragma é feito de titânio, e por isso é bem mais resistente do que o primeiro. O titânio é um material extremamente firme, muito difícil de sofrer deformações. O driver é coberto por uma espécie de papel alumínio protetor, e os cortes são circulares.
Um ponto importante do reparo fenólico está em relação à potência suportada. Como ele foi projetado para atingir frequências mais altas, o diafragma é bem mais sensível do que o fenólico.
Além do mais, diferente do fenólico, você deverá usar um processador de áudio com o reparo TI ao invés de capacitor.
Por isso, é importante entender bem qual a sua necessidade, como você vai montar o seu projeto e qual o objetivo. Assim, depois das informações do nosso artigo, você pode escolher com tranquilidade qual dos diafragmas irá te servir melhor.
Mas se ainda ficou com dúvida, fique à vontade para deixar sua pergunta aqui nos comentários.
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Até!